Inteligência Intrapessoal

Podemos nos perguntar: o que será que faz uma pessoa ser mais inteligente que outra? Será que há limites para o cérebro? Dá pra aumentar o poder da mente e a inteligência?

Ganhar uma partida de xadrez que é um jogo que exige de seus jogadores muita inteligência e estratégia, escrever um romance ou convencer uma multidão. Mas o que vem a ser inteligência é um conceito muito amplo, que não dá pra se definir com poucas palavras e quando se consegue definir, acaba-se numa releitura, sentindo-se falta de alguma definição, fazendo assim com que comecemos a pensar em tudo novamente.

Se quisermos entender o que é inteligência é bom se ir direto a fonte, ou seja, entender o cérebro.

Inteligência é definida por diversos dicionários como popularmente e ao longo de todo o tempo da história, como sendo a capacidade de alguém para lógica, memorização, compreensão, autoconhecimento, comunicação, aprendizado etc...

Dentro do ramo da psicologia, a inteligência pode ser considerada um dos aspectos da linguagem ou apenas um traço de personalidade.

O que as pessoas confundem muito é o que vem a ser inteligência, QI e fator g.

·        Mas o que é isso tudo na verdade?

Essas três coisas têm conceitos diferentes. A inteligência é usada pra se referir à habilidade cognitiva de alguém, já o QI (coeficiente de inteligência) é calculado medindo vários aspectos da mente. É uma quantidade multidimensional que analisa diversas habilidades. Já o fator G é uma construção hipotética, chamado de habilidade cognitiva ou inteligência geral.

A inteligência consiste num conjunto de capacidades independentes. Muitos estudiosos da teoria das múltiplas inteligências concluem que a teoria G é no máximo uma medida de capacidades acadêmicas, porém outras Inteligências podem ser tão importantes como a G fora da escola.

O cérebro humano é composto por uma tempestade elétrica de troca de informações que acontece sem a gente se dar conta, bem atrás da nossa testa. É um turbilhão de informações trocadas por uma rede nada mais, nada menos de cerca de 100 bilhões de neurônios que produzem seus pensamentos e é dessa massa gelatinosa que surge o que chamamos de inteligência. Nosso cérebro é o processador de informações mais avançado do Universo.

·        O tamanho da inteligência

O tamanho da inteligência vem tentando ser medido por um famoso teste de QI, criado pelo alemão Wilhelm Stern que lhe deu o nome de Intelligenz-Quotient. Esse método é o mais bem sucedido da história e revolucionou o que entendemos por inteligência, com ele a idéia de que a criança é uma folha em branco que vai sendo preenchida ao longo da vida, cai em desuso e a inteligência passa a ser considerada como algo inato. A inteligência então, segundo a teoria do QI pode estar definida antes ainda do nascimento, geneticamente e pode depender também do aprendizado para desenvolver esse QI.

Isso tudo se resume a que se você já tem uma predisposição para ser inteligente, você só vai aperfeiçoar isso durante a vida, mas se não tiver... não há melhor educação possível que te transforme em um gênio.

Para muitos cientistas, a inteligência é sinal de que temos nossos neurônios, espécie de fios, todos bem conectados e fazendo sua função. Quanto mais saudáveis eles forem, mais coisas extraordinárias vão realizar.

A teoria das inteligências Múltiplas é um verdadeiro desafio ao que o QI prega sobre uma medida direta da inteligência. Não dá pra se medir diretamente a inteligência, até porque a pessoa pode ser muito ruim em uma área, mas ter extrema facilidade em outra. Existem 8 tipos do que chamamos de inteligência: lógica-matemática(bastante desenvolvida em cientistas, relacionada a operações matemáticas e questões cientificas), lingüística( bastante desenvolvida em escritores que usam da linguagem para encantar, convencer...), musical( relacionada a habilidade em compor e apreciar sons),  espacial( bem desenvolvida em arquitetos relacionada a habilidade de lidar com o espaço físico),  físico-cinestésica, interpessoal(relacionada ao nosso relacionamento com o outro), intrapessoal (é quando se trata de olhar pra dentro de si mesmo e se entender, suas emoções e reações) e naturalista.